Glossário do condomínio: os termos que você precisa saber

Entenda os principais termos usados na gestão de condomínios e facilite a comunicação entre síndico, administradora e moradores.
Glossário do condomínio: os termos que você precisa saber

Quem atua na gestão de um condomínio sabe que a comunicação é tão importante quanto a administração. 

E, muitas vezes, os termos usados no dia a dia, sejam eles jurídicos, técnicos ou financeiros, acabam gerando confusão entre síndicos, administradoras e moradores.

Saber o que cada conceito significa é fundamental para tomar decisões com segurança, participar das assembleias com clareza e evitar mal-entendidos que comprometem a gestão.

Com esse glossário, você vai entender os principais termos da rotina condominial, explicados de forma simples e prática, para fortalecer a sua atuação como síndico e melhorar o diálogo dentro do condomínio.

Principais termos da gestão condominial

Administradora de Condomínio

A administradora é a parceira que cuida das rotinas burocráticas e financeiras do condomínio. 

Ela organiza folha de pagamento, boletos, cobranças, presta contas e oferece suporte jurídico e contábil.

Na prática, é quem garante que o síndico tenha tempo e segurança para focar nas decisões e na convivência dos moradores.

Assembleia Geral

É o momento oficial para decidir sobre temas importantes: orçamento, obras, eleição do síndico e prestação de contas.

Para que funcione bem, é essencial enviar o edital com antecedência, registrar tudo em ata e seguir o quórum exigido para cada tipo de decisão.

AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros)

Certificado que comprova a segurança contra incêndio da edificação.

O síndico deve garantir que o documento esteja sempre atualizado, sob risco de multa e interdição.

Autogestão

Modelo em que o condomínio é administrado diretamente pelo síndico, sem apoio de administradora.

Exige domínio das rotinas contábeis e legais, além de tempo para acompanhar todas as demandas.

Aviso de Débito

Comunicado formal enviado ao morador inadimplente, informando valores em aberto e prazos para pagamento.

É uma etapa essencial antes da cobrança judicial e deve ser registrada.

Balancete Financeiro

Documento que resume todas as receitas e despesas do mês. É a principal ferramenta de transparência do síndico.

Deve ser apresentado aos condôminos de forma clara, com comprovantes e explicações sobre eventuais diferenças.

CNPJ do Condomínio

Identifica o condomínio como pessoa jurídica e é obrigatório para contratar funcionários e emitir notas.

O síndico deve mantê-lo ativo e atualizado na Receita Federal.

Código Civil

Lei que define os direitos e deveres dos condôminos e do síndico.

Serve como base legal para decisões e deve ser conhecido por quem participa da gestão.

Comissão de Obras

Grupo que acompanha o andamento de reformas e melhorias.

Ajuda o síndico a analisar orçamentos, fiscalizar prazos e garantir o uso correto dos recursos.

Comissão de Representantes

Equipe formada para apoiar o síndico e o conselho em decisões administrativas e de orçamento.

Pode atuar como elo entre moradores e gestão.

Condômino

Proprietário de uma unidade autônoma.

Tem direito a voto nas assembleias e deve cumprir as regras da convenção e do regimento interno.

Convenção Condominial

Documento que define as regras de funcionamento do condomínio, direitos, deveres e forma de rateio das despesas.

É a “constituição” do condomínio e deve ser respeitada por todos.

Conselho Fiscal

Grupo eleito para acompanhar as finanças e verificar os balancetes.
Trabalha junto ao síndico, garantindo mais transparência e controle dos gastos.

Cota Condominial

Valor mensal pago por cada unidade para cobrir despesas comuns, como folha, energia e manutenção.

O atraso gera juros, multa e pode ser cobrado judicialmente.

Custos Fixos e Variáveis

Os fixos são despesas mensais permanentes, como salários e água.

As variáveis mudam conforme a necessidade, como manutenções e reparos.
Planejar ambos evita desequilíbrio financeiro.

Despesas Ordinárias

São os gastos de rotina do condomínio, como folha de pagamento, limpeza, água e energia.

Cabe ao síndico controlar esses custos e buscar eficiência sem comprometer a manutenção.

Despesas Extraordinárias

Custos que surgem fora do orçamento, como reformas estruturais ou melhorias.

Devem ser aprovadas em assembleia e, sempre que possível, cobertas por fundos específicos.

Fundo de Obras

Reserva criada para financiar obras de modernização, reparos e ampliações.

O síndico deve apresentar os orçamentos e justificar o uso em assembleia.

Fração Ideal

Porcentagem que representa a parte de cada unidade no terreno e nas áreas comuns.

É usada para calcular o rateio das despesas e o peso do voto nas assembleias.

Fundo de Reserva

Montante acumulado mensalmente para emergências, como vazamentos ou reparos urgentes.

Deve ter movimentação aprovada e documentada em assembleia.

Inadimplência

Ocorre quando moradores deixam de pagar suas cotas.

O síndico deve agir com método: notificar, registrar tratativas e, se necessário, acionar juridicamente.

Inspeção Predial

Avaliação técnica que identifica riscos, falhas estruturais e necessidades de manutenção.

Evita acidentes e garante a segurança das áreas comuns.

Inquilino

Pessoa que ocupa o imóvel por contrato de locação.

Tem deveres de uso e convivência, mas o proprietário continua responsável pelas taxas condominiais.

Manutenção Preventiva

Conjunto de ações programadas para evitar falhas e aumentar a durabilidade das estruturas.

Um cronograma de manutenção é essencial para reduzir custos e garantir segurança.

Multa Condominial

Penalidade aplicada ao morador que descumpre regras da convenção ou do regimento interno.

O síndico deve aplicá-la com base em advertências e registrar a decisão.

Obras Necessárias, Úteis e Voluptuárias

As necessárias garantem segurança; as úteis melhoram o uso; e as voluptuárias servem ao conforto.

Cada tipo exige um quórum específico para aprovação.

Plano de Manutenção Predial

Documento que organiza e define as manutenções preventivas e corretivas do condomínio.

Ajuda o síndico a prever custos, priorizar reparos e garantir segurança estrutural.

Deve ser atualizado anualmente, com base nas recomendações dos prestadores de serviço e nas normas técnicas.

Prestação de Contas

Processo de apresentação das receitas e despesas do condomínio aos moradores.

Deve ser clara, documentada e aprovada em assembleia.

Previsão Orçamentária

Planejamento financeiro anual do condomínio, que define quanto será cobrado nas cotas mensais.

Ajuda o síndico a evitar surpresas e equilibrar as contas.

Quórum

Número mínimo de votos necessários para aprovar decisões em assembleia.

Varia conforme o tipo de deliberação, como obras, multas ou alterações de convenção.

Rateio

Divisão proporcional das despesas entre as unidades, geralmente baseada na fração ideal.

Deve ser calculado com critério e revisado quando houver mudanças nos custos.

Reunião de Condomínio

Encontro formal para discutir pautas específicas e alinhar decisões.

O síndico deve preparar a pauta, registrar ata e garantir que todos sejam informados.

Regimento Interno

Conjunto de regras que orientam o convívio, o uso das áreas comuns e as penalidades em caso de descumprimento.

Deve ser revisado periodicamente para refletir a realidade do condomínio.

Síndico

Representante legal do condomínio. Responde pela administração, execução das decisões e cumprimento das obrigações legais.

Síndico Profissional

Pessoa contratada para administrar o condomínio com base técnica e imparcial. Ideal para condomínios grandes ou com alta demanda operacional.

Subsíndico

Apoia o síndico nas tarefas diárias e o substitui quando necessário. Pode assumir funções operacionais ou de comunicação com os moradores.

Taxa Condominial

Valor pago pelos condôminos para cobrir as despesas comuns. Deve ser definida com base na previsão orçamentária e reajustada conforme o custo real.

Terceirização

Contratação de empresas para serviços como limpeza, portaria e manutenção.

O síndico deve fiscalizar contratos e documentação trabalhista das prestadoras.

Tribunal de Pequenas Causas

Órgão que resolve conflitos de menor valor, como desentendimentos entre vizinhos ou pequenas cobranças condominiais.

Pode ser um caminho rápido e acessível para solucionar disputas.

Unidade Autônoma

Cada imóvel independente dentro do condomínio, com matrícula e responsabilidades próprias.

Zeladoria

Serviço responsável por supervisionar áreas comuns e apoiar o síndico na rotina. O zelador é o elo entre administração e moradores.

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Glossários, guias e artigos práticos fazem parte desse compromisso com a formação e o apoio contínuo aos gestores condominiais.

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