A palavra reajuste, por si só, gera uma certa ansiedade na grande maioria das pessoas. Quando ela está relacionada a taxa de condomínio, então, pode causar ainda maior desconforto.
Apesar de sempre ser polêmico, o reajuste na taxa de condomínio é necessário, afinal todas as contas de consumo são reajustadas uma vez ao ano.
No último dia 25 de agosto, inclusive, a ETHOS Condomínios realizou uma live exclusiva para falar sobre o assunto. Se você tiver interesse em assisti-la, pode acessá-la no canal da ETHOS no YouTube.
Ou, então, você pode continuar a leitura deste artigo. Traremos os principais pontos da live sobre como funciona o reajuste e como reduzir a taxa de condomínio. Continue conosco!
Como funciona o reajuste da taxa de condomínio?
Tanto o síndico quanto a administradora não podem decidir sozinhos o melhor momento para reajustar a taxa de condomínio. Em muitos locais, o síndico propõe o reajuste dias após a correção do salário mínimo ou, então, utiliza o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para se basear.
Em ambas as situações a conduta está errada. Para reajustar a taxa condominial é preciso convocar uma assembleia. Durante o encontro, o síndico apresentará números e informações para que os moradores possam entender a necessidade (ou não) do aumento naquele momento.
Se a grande maioria entender que não há necessidade de reajuste, ele não deve sair do papel. Entretanto, na grande maioria dos casos, os moradores avaliam as informações e entendem que é necessário o reequilíbrio para que possam ser pagas as contas mensais de consumo.
Pode acontecer, ainda, da taxa de condomínio ser reajustada mais de uma vez ao ano, caso haja necessidade. Porém, o procedimento, em todos os momentos, deve ser o mesmo: os moradores devem aprovar o aumento em assembleia.
Como reduzir a taxa de condomínio?
Este é um ponto que foi amplamente discutido pelos profissionais da ETHOS. Enquanto em alguns condomínios as despesas são divididas igualmente entre todos os moradores, em outros é feito a divisão a partir da metragem de cada um dos apartamentos.
Este é um fator que muda muito o valor da taxa de condomínio. Além de estar baseada na convenção, é preciso que esta divisão também seja discutida durante assembleia dos condôminos.
Para diminuir o valor do condomínio o ou mantê-lo dentro da média estipulada em assembleia, síndico e administradora precisam estar atentos a alguns pontos:
- dividir de forma correta a previsão orçamentária durante os 12 meses do ano (ou tempo que foi acordado em assembleia);
- realizar as manutenções preventivas para evitar gastos futuros;
- combater a inadimplência;
- pensar em medidas para diminuir o uso de água e energia elétrica;
- fazer uma boa gestão dos recursos arrecadados.
Já o morador deve:
- poupar energia elétrica;
- usar a água de forma consciente;
- usar corretamente os recursos do condomínio (elevadores, por exemplo) para diminuir o número de manutenções;
- não descartar papel higiênico em vasos sanitários;
- não jogar óleo na pia e destiná-lo de forma correta para que não seja necessário fazer limpezas extras da caixa de gordura.
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